18 de dezembro de 2018Nenhum comentário

Radioca #422

Radioca422

Passando o festival, o Radioca vai voltando a sua programação normal, reunindo alguns nomes que lançaram bons discos em 2018, como Josyara, Castello Branco, Thiago Trad e Maria Beraldo. Destaque também para alguns fortes nomes do cenário contemporâneo, como Roberta Sá, Criolo, BNegão e Maglore. O programa tem ainda As Bahias e a Cozinha Mineira, Raymundo Sodré, OQuadro, Xênia França e muitos outros.

Roberta Sá - Meu novo Ilê
Josyara - Rota de Colisão
Raymundo Sodré - Os Girassóis de Van Gogh
Castello Branco - Coragem
Maglore - Aquela Força
BNegão & Seletores de Frequência - Mundo Tela
Criolo - Pegue pra Ela
Xênia França - Preta Yayá
As Bahias e a Cozinha Mineira - Urubu Coruja, Coruja Urubu
Maria Beraldo - Da Menor Importância
Tropical Selvagem - Quem Dera um dia Fosse
Thiago Trad - Purificação
Academia da Berlinda - Dorival
OQuadro - Tá Amarrado

Programa #422

28 de novembro de 2018Nenhum comentário

Radioca #421 – Festival Radioca 2018

festival radioca 2018

Que tal relembrar o Festival Radioca 2018? Aqui uma mostra com músicas dos artistas que foram atração na quarta edição do festival. Um apanhado com Letrux, Luedji Luna, Maglore, Academia da Berlinda, Larissa Luz, Don L, Wado, The Baggios, Maria Beraldo e Duo B.A.V.I.

Duo B.A.V.I. - Insolação
Academia da Berlinda - Dorival
The Baggios - Espada de São Jorge
Wado - Bailar dos Barcos
Maglore - Todas as Bandeiras
Academia da Berlinda - A Briga do Pintinho com o Gato
Duo B.A.V.I. - Na Cordadeira
Luedji Luna - Banho de Folha
Larissa Luz - Mama Chama
Don L - Fazia Sentido
Maria Beraldo - Tenso
Letrux  - Que Estrago

Programa #421

27 de outubro de 2018Nenhum comentário

IV Festival Radioca reúne 11 shows em três dias

home site radioca

Pela primeira vez ocupando o Largo Quincas Berro d’Água, no Pelourinho, evento de música brasileira, patrocinado pelo Natura Musical, Cerveja Devassa e Estado da Bahia, destaca diversidade de origens e presença da mulher

A música que você ainda vai ouvir. Este é o espirito do Festival Radioca, evento realizado em Salvador que mapeia a música brasileira contemporânea e apresenta suas apostas sobre o que o público interessado vai curtir experimentar, ver ao vivo, incluir na sua rotina. A 4ª edição ocorre de 9 a 11 de novembro, no Largo Quincas Berro d’Água, no Pelourinho, apresentando 11 shows em três dias. Neste ano, destaca-se a diversidade de origens da escalação, vinda de sete estados diferentes, ao mesmo tempo em que a presença de baianos é recorde: serão cinco as atrações da Bahia. Ainda é potente a seleção feminina, com quatro cantoras em carreira solo demonstrando a razão de estarem na lista dos principais acontecimentos da cena musical do país.

Na noite de abertura da sexta-feira (9/11), a partir das 19h, estão na grade Sonora Amaralina (BA), Wado (AL) e Academia da Berlinda (PE). No sábado (10/11), a partir das 16h, a lista inclui Maria Beraldo (SP), The Baggios (SE), Larissa Luz (BA) e Letrux (RJ). Já o domingo (11/11), também iniciando às 16h, é a vez de Duo B.A.V.I. (BA), Don L (CE), Luedji Luna (BA) e Maglore (BA). Ingressos individuais para cada data e um superpassaporte para os três dias estão disponíveis em www.sympla.com.br/radioca2018 e nas lojas Midialouca.

“Mais uma vez o festival prima pela qualidade e diversidade de nossa música, sem se ater a estilos ou formatos. Gostamos de levar ao público o que ele conhece e gosta dessa produção contemporânea, mas também fazemos questão de apresentar possibilidades, provocar os instintos com algo que ele pode gostar mesmo ainda não conhecendo”, afirma o jornalista Luciano Matos, um dos curadores do Radioca, ao lado dos músicos Roberto Barreto e Ronei Jorge. Este mesmo trio é o condutor do Programa Radioca, veiculado há uma década pela Rádio Educadora FM Bahia, e que originou a criação do festival. Para a seleção da grade, eles buscam seguir a lógica do programa e apresentar artistas relevantes em atividade no Brasil, fisgando pérolas já reconhecidas ou que merecem ser (mais) conhecidas, unindo gente que está despontando ou em reinvenção na carreira. “Não é uma diversidade gratuita. Temos a música brasileira em sua riqueza, rap, música experimental, rock, samba, música latina, tudo junto. E é por isso também que a Bahia se destaca. Temos um cenário muito rico e fértil aqui, ganhando cada vez mais força nacionalmente. Continuamos valorizando isso, dando respaldo a nomes que acreditamos estarem produzindo uma nova identidade musical baiana”, conclui Luciano.

O Festival Radioca tem patrocínio de Natura Musical, parceiro pelo terceiro ano, da Cerveja Devassa e do Estado da Bahia, via Fazcultura. “Desde 2017, o programa patrocina festivais que trazem aos palcos uma diversidade de artistas e bandas capazes de amplificar debates contemporâneos. Eventos como o Festival Radioca ampliam as oportunidades de palco para os artistas e contribuem para a formação e ampliação de um público jovem para a música brasileira”, afirma Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura.

O evento conta ainda com uma feira, desta vez assumida pela Pedra Papel Tesouro (PPT), iniciativa estabelecida na rotina soteropolitana há dois anos, que reúne impressos, paisagismo e gastronomia, fomentando o mercado criativo local. Artistas, designers e editores apresentam e comercializam sua produção, numa seleção que busca a qualidade e a autenticidade. “Nosso desafio é continuar proporcionando ao público a melhor experiência possível com a música e estamos muito animados em nos desafiarmos num novo lugar, dessa vez. Vamos utilizar a Quincas de uma forma diferente, não vemos a hora”, conta Carol Morena, coordenadora do Radioca.

O ESPAÇO – Um dos três largos dedicados a eventos e espetáculos no Pelourinho, coração do Centro Histórico de Salvador e um dos principais pontos turísticos e de lazer da cidade, o Largo Quincas Berro d’Água, recém-reformado, será transformado pelo Radioca. Como já é tradicional em sua realização, o evento trará ao espaço uma ambientação própria, personalizando o acolhimento aos artistas e público com conforto, belas surpresas e a qualidade de sempre.

O Quincas tem seu nome inspirado no protagonista do livro “A morte e a morte de Quincas Berro d’Água”, de Jorge Amado. Criado na década de 1990, reaberto em dezembro passado com infraestrutura requalificada, instalações modernizadas e normas de segurança atualizadas, o local ocupa área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sendo gerido pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), vinculados à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

ATRAÇÕES
LETRUX (RJ) – Em seu primeiro show de carreira solo em Salvador, a cantora vem com a turnê do álbum de estreia, “Letrux em Noite de Climão”, lançado no ano passado e eleito melhor disco do ano pelo Superjúri do Prêmio Multishow.

MAGLORE (BA) – Maior nome do pop-rock contemporâneo da Bahia e um dos grandes expoentes da cena nacional, a banda comemora um ano de lançamento do aclamado “Todas as Bandeiras”, num show especial e inédito na cidade, acompanhado de um trio de metais.

DON L (CE) – Um dos mais inovadores, ousados e provocadores nomes do rap e da música brasileira atual. Em turnê do disco “Roteiro pra Aïnouz, Vol.3”, seus beats são ora sinuosos e melancólicos, ora furiosos, como sua forma de cantar.

LARISSA LUZ (BA) – Potência da música negra, soma à sua produção uma atitude engajada e ativista, fazendo da música ferramenta política. Mergulha na cultura afro-brasileira e mundial sob uma perspectiva feminina. Em 2019, lançará seu terceiro disco com apoio de Natura Musical.

ACADEMIA DA BERLINDA (PE) – Com quatro discos lançados em 14 anos, exibe em seu repertório os traços culturais de Olinda, da música pernambucana e afro-caribenha. O cotidiano, o amor e a boemia se emaranham com o cancioneiro popular, remetendo aos antigos clubes de dança das décadas de 1960 e 70.

WADO (AL) – No show de seu mais recente álbum, o elogiado “Precariado”, o repertório se inspira no samba para trazer a sonoridade pop, eletrônica e contemporânea presente em toda a obra do cantor e compositor, tendo um apanhado das faixas mais festivas de seus 10 discos.

LUEDJI LUNA (BA) – Estrela da música contemporânea da Bahia, tem sua carreira em franca ascensão a partir de seu primeiro disco, “Um Corpo no Mundo” (2017), nascido do encontro entre a negritude, a espiritualidade e o urbano. Música fluida, com referências que transitam. Foi selecionada pela Natura Musical para sair em turnê pelo Brasil ao longo deste ano.

THE BAGGIOS (SE) – Com 14 anos de estrada, a banda chega com uma novidade fresca – o álbum “Vulcão”, patrocinado pela Natura Musical, quarto da discografia, que será lançado em outubro. O disco é inspirado pelos sons africanos e orientais, em fusão com ritmos nordestinos.

MARIA BERALDO (SP) – Pela primeira vez em Salvador em carreira solo, a cantora, compositora e clarinetista apresenta o recém-lançado álbum “Cavala”. Experimenta sonoridades do pop, música eletrônica e música de ruído. Forte identidade, estruturas concisas, poucos elementos e curtas durações.

DUO B.A.V.I. (BA) – A dupla, formada por Anderson Petti e João Almy, une o berimbau e o violão num jogo de ambiências. Agrega a aparelhagem eletrônica para expandir possibilidades melódicas, modular frequências, criar overdubs e aplicar efeitos, interagindo com o violão. Será o primeiro show após lançamento do EP e de turnê pela Espanha.

SONORA AMARALINA (BA) – Formada por nove integrantes de longa estrada e de diferentes nacionalidades da América do Sul – Argentina, Chile, Uruguai e Brasil –, exprime tradições musicais latinas, especialmente o Cúmbia, música típica nacional da Colômbia.
IV FESTIVAL RADIOCA
9, 10 e 11 de novembro de 2018
No Largo Quincas Berro d’Água (Pelourinho)

GRADE DE ATRAÇÕES

- Sexta-feira, 9 de novembro, a partir das 19h
Sonora Amaralina (BA)
Wado (AL)
Academia da Berlinda (PE)

- Sábado, 10 de novembro, a partir das 16h
Maria Beraldo (SP)
The Baggios (SE)
Larissa Luz (BA)
Letrux (RJ)

- Domingo, 11 de novembro, a partir das 16h
Duo B.A.V.I. (BA)
Don L (CE)
Luedji Luna (BA)
Maglore (BA)

INGRESSO PARA SEXTA-FEIRA: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
INGRESSO PARA SÁBADO OU DOMINGO: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
SUPERPASSAPORTE PARA TRÊS DIAS: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia)

Preços finais de último lote
Venda online: www.sympla.com.br/radioca2018
Venda física: Midialouca (Rio Vermelho, 8h a 0h; Pelourinho, 9h às 13h e 14h40 às 18h)

15 de outubro de 2018Nenhum comentário

Radioca #416 – Especial Maria Beraldo

Maria Beraldo Foto por jose de holanda @zedeholanda-0816

Dando continuidade a série de especiais destacando as atrações da IV edição do Festival Radioca, o programa destaca a cantora, compositora e instrumentista Maria Beraldo. Além de tocarmos músicas de seu disco de estreia, "Cavala", e de artistas de seu universo, apresentamos também uma entrevista com ela falando do disco, da sonoridade, de suas inspirações, das mulheres na música, e de muito mais. Beraldo sugere e comenta algumas de músicas de seu disco e indica e fala sobre artistas como Arrigo Barnabé, Teto Preto e Edgar, que estão no repertório do programa ao lado de Quartabê, Caetano Veloso, Iara Renó, entre outros. Veja aqui a entrevista completa com Maria Beraldo.

Arrigo Barnabé - O Orgasmo ao Alcance de Todos
Quartabê - Ressaca
Maria Beraldo - Helena
Tó Brandileone - O Que Tinha de Ser
Maria Beraldo - Amor Verdade
Caetano Veloso - Jóia
Maria Beraldo - Da Menor Importância
Maria Beraldo - Tenso
Teto Preto - Gasolina
Edgar - Liquida
Iara Renó - Mama-me
Maria Beraldo - Gatas Sapatas

Programa #416

6 de outubro de 2018Nenhum comentário

Entrevista com Maria Beraldo

Maria Beraldo Foto por jose de holanda @zedeholanda-0840

O Radioca dá seguimento a uma série de entrevistas com as atrações da IV edição de seu Festival, que acontece de 9 a 11 de novembro, na Praça Quincas Berro D`Água, em Salvador. Nessa terceira entrevista, conversamos com a cantora e compositora Maria Beraldo. Ela fala da criação e produção do seu disco de estreia "Cavala", da sonoridade de sua música, das letras, das referências, das discussões de gênero, do show em Salvador, além de comentar algumas de suas canções e pedir músicas de parceiros.

Veja também:
Entrevista com Don L
- Entrevista com Letrux

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- Você tem uma carreira mais conhecida como instrumentista, tocando com muitos artistas. Como estabeleceu esse seu lado cantora e compositora? Quando decidiu levar ele à frente, gravar um disco e tocar essa carreira?

- Como foi o processo de criação e produção de Cavala? Você tinha as músicas e chegou ao disco, ou tinha a ideia de fazer o disco e depois foi pensar nas músicas?

- Imagino que suas diversas experiências com tantos artistas acabaram te estimulando e influenciando. De que maneira isso pareceu mais evidente em seu trabalho?

- Você conseguiu fazer um trabalho bastante autoral e atual, ao mesmo tempo muito brasileiro, pop e experimental. Como chegou nessa sonoridade?

- Outra coisa que chama atenção e seu trabalho é que você se desnuda bastante nas letras, traz histórias que parecem bem pessoais e trata temas delicados. Era algo que sentia falta de falar?

- Ao mesmo tempo vivemos um momento de muita gente expor suas sexualidades, de discussão de gêneros, vivemos uma reação conservadora a isso. Como vê esse momento e acha que a arte pode contribuir?

- Tem duas coisas que sempre pedimos para nossos convidados no programa. Uma é que destaque duas de suas músicas e que fale um pouco delas.

- Outra coisa que sempre pedimos é para destacar dois artistas da atual musica brasileira e falar sobre eles.

- Você já se apresentou em Salvador com seus outros projetos, mas como está a expectativa para trazer esse projeto solo para cá?