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Assista O Doc Show Nossas Casas

Consumado como uma frente de movimentação da música contemporânea brasileira na Bahia e reconhecido como um dos principais promotores desta cena em nível nacional, o Radioca apresenta, em 2021, o “Rede Radioca – NoSSAs Casas”, que foca o olhar não apenas nos artistas, mas também nas casas de shows soteropolitanas, fortemente impactadas pelos prejuízos percebidos na indústria musical em meio à circunstância pandêmica. A campanha #EuAbraçoNoSSAsCasas beneficia quatro espaços de diferentes regiões de Salvador – Casa da Mãe, Mercado Iaô, Senzala do Barro Preto e Teatro Gamboa – e profissionais a elas conectados.

 O projeto começou em março com as tradicionais atividades de formação que promove anualmente e lançou também uma edição especial do Radiocast, o podcast do Radioca, já disponível nas plataformas de streaming.

Nos dias 28 e 29 de agosto, o público conhecerá o seu produto principal: um doc-festival em dois episódios, com lançamento às 17h no canal de YouTube, além de uma festa, que será realizada em sala do Zoom no primeiro dia, às 19h, com discotecagem dos DJs el Cabong, Sica, Mauro Telefunksoul e Jadsa (retire seu ingresso gratuito!).

Os espaços agregados são cenário para a produção dos filmes, que documenta histórias da cidade, dos universos culturais que a compõem e de como estes recintos se relacionam com eles, tudo em torno de shows de seis atrações que recortam diferentes estilos, gerações e representatividades baianas, reunindo relevantes nomes da música do estado.

O “Rede Radioca – NoSSAs Casas” tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

As Casas

As Casas

casamae

CASA DA MÃE

No Rio Vermelho, um cantinho especial com vista para o mar

Espaço cultural localizado na orla do Rio Vermelho, diante do mar e da Casa de Iemanjá. 
Pequena e aconchegante, com cozinha brasileira e cerveja sempre gelada, a casa incorpora diferentes identidades, com música ao vivo em programação quase diária, desde 2006. São noites regulares e disputadas de música popular brasileira, samba, jazz e outras variantes.

mercado

MERCADO IAÔ

Na Ribeira, uma antiga fábrica abriga arte e economia criativa

Centro de arte, educação, cultura e negócios criativos. Localizado na Península de Itapagipe, 
no bairro da Ribeira, surgiu em 2014 com a desafiadora meta de se constituir como um espaço de referência para o artesanato e para a cultura da Bahia, na busca por maior inclusão social, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social. O espaço se tornou uma referência para públicos de todas as idades, beneficiados por diversos projetos, apresentações musicais e poéticas.

curuzu

SENZALA DO BARRO PRETO

No Curuzu, um verdadeiro templo da cultura afro-baiana

Símbolo e casa do bloco afro Ilê Aiyê, a Senzala do Barro Preto, na Ladeira do Curuzu, foi fundada em 2003. Com mais de 5 mil m² de área construída, o espaço abriga atividades culturais e sociais: a Escola Mãe Hilda, que oferece apoio educacional a alunos de ensino fundamental, a Band’Erê, projeto de iniciação musical para crianças, e a Escola Profissionalizante do Ilê Aiyê. Seu movimento é voltado à população negra e à cultura afro-brasileira, com ênfase na afirmação da negritude, no autoconhecimento e no enfrentamento ao racismo.

teatro

TEATRO GAMBOA

No Largo dos Aflitos, pequeno teatro incentiva a cena independente

O Teatro Gamboa é um equipamento cultural singular. Inaugurado em 1974, está localizado no Largo dos Aflitos, no centro da cidade, sob administração, desde 2007, da Associação Grupo Estado Dramático. A casa é reconhecida pela sua autenticidade e movimento. No Gamboa, a pauta é gratuita para artistas e projetos não patrocinados, fortalecendo a cena independente. Um teatro de pequeno porte, com capacidade para 60 pessoas, que busca propiciar acesso a trabalhos das variadas linguagens artísticas que não estão inseridos em circuitos massificadores.

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Os Artistas

Os Artistas

trupe

A Trupe Poligodélica

Com raízes no Vale do São Francisco, a Trupe Poligodélica surge em 2017 trazendo um ritmo que embala todos os sentidos dos corpos que os ouvem. É composta por cinco apaixonados pela psicodelia de viver: Fatel, Ciro, Alvin, Fellipe e Victória. A Trupe constrói uma sonoridade própria, junto à perspicácia, acidez e beleza da poesia de Fatel. O som é, ao mesmo tempo, dançante e envolvente, influenciado por várias vertentes da música popular brasileira e internacional, com pitadas de psicodelia e poesia. São dois discos lançados: o primeiro, “A Transmutação do Eco em Lenda”, em 2020, e o segundo, “Oroboros”, em 2021.

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Ilê Aiyê

Primeiro bloco afro da Bahia, o Ilê Aiyê nasceu em 1974 com o objetivo de preservar, valorizar e expandir a cultura afro-brasileira. Ao longo de sua trajetória, vem homenageando países africanos, revoltas negras, personalidades e estados brasileiros que contribuíram fortemente para o processo de identidade étnica e autoestima do povo negro. Com mais de mil associados, é patrimônio da cultura baiana, um marco no processo de reafricanização do carnaval da Bahia. A Band’Aiyê, idealizada e produzida por Antonio Carlos Vovô, é atualmente composta pelos cantores Iana Marucha, Jiaunci e Iracema Killiane, acompanhados por nove percussionistas. A discografia conta cinco álbuns – o mais recente, “Ilê bonito de se ver”, foi lançado em 2014.

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Manuela Rodrigues

Com mais de 20 anos de carreira, Manuela Rodrigues tem formação em Canto, é mestre em Performance e estudou música em New Orleans, nos EUA. Sua discografia inclui “Rotas” (2003), “Uma outra qualquer por aí” (2011) e “Se a canção mudasse tudo” (2016). Além de ter a composição como um traço marcante, também se destaca pela presença de palco em suas apresentações com grande força teatral. No show “Grito”, assume sua faceta instrumentista e interpreta canções inéditas, cantando e tocando piano, alternando momentos solo e com a presença dos músicos Alexandre Vieira (baixo) e Marcos Santos (bateria). As temáticas são desabafos, uma catarse a partir de questões de relacionamentos, políticas, existenciais e que atingem a mulher negra na sociedade.

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MiniStereo Público

Sob a inspiração de uma das mais sólidas tradições propagadas no mundo, surgida na Jamaica nos anos 1950, nasceu em 2005 o MiniStereo Público Sistema de Som, primeiro sound system da Bahia. O grupo foi fundado por amigos DJs amantes do reggae com ambições de criar um movimento que os representasse no cenário musical independente de Salvador. Formado atualmente por DJ Raiz, DJ Pureza e o dubmaster Regivan Santa Bárbara, possui um P.A. composto de seis subgraves duplos de 18 polegadas com 2 mil watts em cada caixa. São seis colunas de alta frequência, sendo um total de 24 mil watts de som, que se propagam com qualidade limpa e potente, tornando os graves ainda mais poderosos.

taxidermia

TAXIDERMIA

Jadsa, cantora, compositora, guitarrista e diretora musical, e João Meirelles, compositor, produtor musical, performer de música eletrônica ao vivo e fotógrafo, ambos de Salvador, trabalham juntos desde 2015. A parceria é reafirmada com o lançamento do EP “TAXIDERMIA vol.1”, repleto de texturas eletrônicas. Sem se enquadrar em gêneros musicais pré-definidos, a dupla brinca que o estilo é “pop curioso”. Após gravação de parte do material no estúdio, o trabalho foi desenvolvido em casa, à distância, por conta da pandemia da Covid-19, o que abriu espaço para a colaboração de outros artistas – Jessica Caitano, Caio Terra, Pedro Bienemann e Bruno Abdala.

afro

TrapFunk&Alivio

O coletivo TrapFunk&Alivio surge no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador, como expressão da periferia amplificada por sistemas de som e tecnologias, sendo um expoente da música feita nas comunidades brasileiras, pensada globalmente. Traduz o som do baile funk para a Bahia, misturado com música da diáspora africana e som contemporâneo periférico. O quarteto reúne letras, pontos e bases de funk com a linguagem do trap para constituir uma música original, em que a comunidade negra dialoga com seu entorno e com o mundo. Desenvolve o potencial de experimentação musical e performática amparado em notebooks, placas de som e estúdios caseiros.

Atividades de Formação

Atividades de Formação

OFICINA
Produção musical caseira para iniciantes

Com Livia Nery (BA)

29 e 31 de março e 2 de abril, 18h às 21h

Via Zoom Meeting

15 vagas ocupadas por seleção

Voltada à introdução em produção musical eletrônica em Ableton Live, a oficina é baseada na experiência da artista Livia Nery. Partindo dos conhecimentos adquiridos de forma autodidata em sete anos de uso desta ferramenta, ela abre sessões de suas produções e mostra o passo-a-passo da construção de uma música, passando pelo beat, arranjos, voz, pré-mix. Também se propõe a abrir e trabalhar em cima de projetos cedidos pelos próprios alunos, para ilustrar como dar um up nas produções caseiras usando esta ferramenta. Alguns fundamentos do áudio serão abordados para que o vocabulário seja entendido pelos participantes. 

Os participantes devem ter o Ableton Live instalado no computador. A versão trial de 90 dias pode ser baixada gratuitamente no site www.ableton.com/en/trial.

Inscrições de 22 a 26 de março

CONFIRA LISTA DE PARTICIPANTES SELECIONADOS/AS/ES

OFICINA
DIREITOS AUTORAIS

Com Heloisa Aidar (SP)

29 de março, 18h às 19h30

Via Zoom Meeting

40 vagas ocupadas por seleção

Direcionada para todos os profissionais da música, artistas ou produtores/as que necessitam aprimorar e atualizar seus conhecimentos no tema, esta oficina vasculha o complexo e cativante tema do direito autoral no Brasil: um convite para aventurar sobre esta vertente tão importante e rica do mercado musical brasileiro. Entre as pautas, estão o direito autoral e direitos conexos, execução pública e reprodução fonomecânica, autoria, divisão das distintas receitas que permeiam o direito do autor, editoras e administradoras, além do direito autoral no mundo digital.

Inscrições de 22 a 26 de março

CONFIRA LISTA DE PARTICIPANTES SELECIONADOS/AS/ES

PALESTRA
O que as pesquisas sobre mulheres na música têm a nos dizer?

Com Dani Ribas (SP)

30 de março, 19h às 21h

No YouTube do Radioca (www.youtube.com/festivalradioca)

Aberta ao público

Nesta palestra, Dani Ribas vai apresentar pesquisa que traz uma nova perspectiva para a discussão sobre equidade de gênero no setor musical no Brasil. Além de demonstrar com números as barreiras de acesso e desenvolvimento profissional impostos às mulheres e o perfil das trabalhadoras, é feita uma análise sobre as condições de trabalho. Um dos tópicos é a informalidade na área; outro é a relação entre horas trabalhadas, renda, escolaridade e comprometimento com a carreira. A palestra se completa com dados sobre o nível hierárquico ocupado pelas mulheres atualmente e há cinco anos, assim como as perspectivas de carreira. A ideia é que o debate se amplie para além das mulheres – afinal, a responsabilidade pela construção de um mercado mais igualitário é de todos.

BATE-PAPO
Empresariamento artístico

Com Evandro Fióti (SP), Felipe Cordeiro (PA) e Melina Hickson (PE)

1º de abril, 19h às 20h30

No YouTube do Radioca (www.youtube.com/festivalradioca)

Aberto ao público

Para entender o campo do agenciamento de carreira e empresariamento artístico, os participantes apresentam suas experiências e falam de inovações. Na pauta, estão temas como funções exercidas, captação e geração de recursos para sustentabilidade, desafios do setor e amostragem de cases.

DEBATE
Como estão as NoSSAs casas? Encontro de gestores de espaços de música de Salvador

Com Anderson Dentinho (Trapiche Barnabé), Cadu Mesias (Bombar), Maurício Assunção (Teatro Gamboa), Rose Lima (Teatro Castro Alves) e Vince Athayde (Commons)

2 de abril, 19h às 20h30

No YouTube do Radioca (www.youtube.com/festivalradioca)

Aberto ao público

Qual o impacto que as casas de shows sofrem quando as aglomerações estão suspensas? O que significa o fechamento desses espaços num futuro pós-pandêmico? Neste encontro inédito entre gestores e gestoras de relevantes casas de circulação e fomento de Salvador, saberemos como eles/as estão enfrentando o momento e quais os seus planos.

Radiocast – banner site

RADIOCAST

O Radiocast é o podcast do Radioca! Além do programa de rádio, no ar desde 2008 pela Rádio Educadora FM Bahia, e do festival anual, realizado desde 2015, em Salvador, o lema “A música que você ainda vai ouvir” foi expandido em 2020 também para podcast, que teve dez episódios produzidos em sua primeira temporada. No “Rede Radioca – NoSSAs Casas”, a edição especial “A realidade das casas de shows: o futuro da cena musical diante do precipício” abre a segunda temporada e discute este assunto com os convidados Alexandre Rossi, do Circo Voador, do Rio de Janeiro (RJ); Leti Rezende, do Laboratório 96, de Uberaba (MG); e Vince Athayde, da Commons, de Salvador (BA). O episódio, com apresentação do jornalista Luciano Matos e do músico Ronei Jorge, está disponível em variadas plataformas, acessíveis pelo link https://anchor.fm/radiocastbahia.

RÉGUA DE MARCAS CHANCELA